Sábado de Meninas.

16:08 Edit This 6 Comments »
Dia de sábado
Dia esperado por todos nós mortais que trabalham ou estudam durante a semana, ou mesmo por aqueles que não fazem nada além de respirar.
Mas é em especial esperado por nós meninas, que desde segunda esperamos por este dia.
Pois é neste dia que deixamos de sermos apenas meninas, empregadas, mães e esposas, para sermos mulheres, feiticeiras e sedutoras.
Muitas tiram este dia glorioso para ir ao salão, aonde se faz e refazem as mulheres escondidas em cada uma...
Muitas tiram para fazerem compras, aonde buscam novos mundos para seus guarda-roupas...
Outras tiram para dormir, e assim sonharem com a noite que está por vir...
Algumas vão a praia, e tiram do sol seu ar bronzeado...
Algumas para dar a famosa faxina, já que não tem tempo no dia a dia.
Outras assim como eu que estão no trabalham, só pensando na hora em que poderam começar a desfrutar este sábado.
Enfim, sábado de meninas, diferente para umas e igual para todas, no final, a noite quando vir, estaremos a espera de um elogio, um conchixo, uma piscada, uma conquista.
Não importa se será numa festa, num restaurante ou numa pracinha...
Se estaremos acompanhadas ou apenas com as amigas...
No sábado de meninas queremos ser reparadas, sonhadas e desejadas, sermos paparicadas...
Estarmos arrumadas e embelezadas.
Mesmo que isso só dure no sábado, este nosso sábado de meninas.

Valquírias (Valkyrja, Valmeyjar, Valkrjur, Alaisiasae, Idisi) - “As Deusas Guerreiras”

23:10 Edit This 4 Comments »

No resgate e popularização da mitologia nórdica, poucas narrativas fascinam tanto como a do mito das valkyrjor (singular - valkyrja: valquíria). Celebradas pela música wagneriana, pela literatura, cinema e até mesmo pelas histórias em quadrinhos, as guerreiras de Óðinn ocupam um lugar especial em nosso imaginário sobre a cultura dos Vikings. Mas então quem são elas?

Consideradas assistentes de Odin, que serviam comida e bebida para Odin e para os espíritos dos guerreiros mortos em combate, cuidadosamente escolhidos para compor a guarda pessoal de Odin. Quando não estavam cuidando dos feridos nos campos de batalha ou levando almas para os salões de Valhala, as Valquírias supervisionavam as batalhas de Midgard (o mundo dos homens) e protegiam seus guerreiros favoritos.

No entanto, existe um significado muito mais profundo e antigo na verdadeira natureza e nos reais deveres das Valquírias, cuja simbologia é das mais complexas na mitologia nórdica. Jovens, bonitas, altas, loiras dos olhos azuis, elas não só acompanhavam os espíritos guerreiros mortos, mas escolhiam, antecipadamente, quem iria ganhar ou perder a batalha.

"As virgens que escolhem os mortos"

"As donzelas que escolhem os heroes"

"borboleta da morte"

São alguns dos inumeros significados de seus nomes. Eram verdadeiras tecelãs do destino dos homens.

Montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok, ou seja a batalha do fim do mundo entre os deuses Odin e Loki.

As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites.

Os vikings acreditavam que a visão das Valquírias cavalgando seus fogosos corcéis era um espetáculo impressionantes e inesquecível. Vestidas com armaduras e armadas de flechas, espadas e escudos, elas emergiam subitamente das nuvens, em meio aos relâmpagos e trovões provocados por seu galope. Apesar das qualidades guerreiras, elas também eram consideradas deusas da fertilidade, pois o oravalho que umedecia a terra se originava do suor de seus cavalos e a aurora boreal se formava do reflexo da luz em seus escudos.

Seus nomes eram Brunhilde (malha de aço), Geirahod (flecha), Göll (grito de batalha), Gunnr (luta), Göndul (bastão mágico), Herfjötur (algemas), Hildr (batalha), Hlökk (tumulto), Hrist (terremoto), kara (voragem), Mist (névoa), Randgridr (escudo), Reginleif (herança dinina), Svana (golpe), Rota (turbilhão), skeggjöld (machado de combate), Sigdrifa (raio de vitória), Sigrun (vitória), Radgridr (conselho de paz) e Thrundr (poder). Outras fontes mencionam também Alvtr, Geirabol, Goll, Hladgudr, Herja, Judur, Ölrun, Prudr, Reginleif e Svipul. As líderes eram Gundr, Rota e a Norne Skuld (”a que está sendo”); o grupo podia ser composto de nove, treze ou vinte e sete Valquírias.Às vezes, as Valquírias podiam aparecer metamorfoseadas em cisnes ou corvos.

No primordio dos tempos, as Valquírias foram adoradas com sacrifícios, mas hoje elas possuem uma conoctação mais benigna e foram trazidas para nossa vida atual . De "deusas da Guerra", passaram a representar o lado obscuro de nossas mentes e corações.

Quando uma Valquiria está ao nosso lado podemos viajar a estes lugares e voltarmos mais fortalecidos.

Em cada um de nós há um héroi a deriva entre correntes de abivalencias que se cruzam. Em cada um de nós ha um arquetipo de héroi com a capacidade de fazer frente aos desafios da vida.